Filhos mal criados: Como educar os filhos no século 21

        Como educar os filhos no século 21

Filhos do século 21! Pois é gente, vocês que já são pais e sabem como é difícil criar e educar os filhos hoje em dia, no mundo de hoje cada dia mais complicado né?, as drogas, violência e muito mais. E quem tem Filhos mal criados o que fazer?.

Pois é gente antes de tudo , é muito importante deixar clara a diferença entre birra e "má-criação". Birra é uma manifestação de cansaço, teimosia, desagrado, que chega acompanhada normalmente por choro e grito. E a má-criação é quando a birra entra no campo da falta de educação e de respeito com os pais ou mesmo com outros adultos.

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Educando seu filho

A birra é quando uma criança não quer ir tomar banho, por exemplo, e faz bico, chora, faz corpo mole, não responde e até se atira no chão. É  muito malcriada se nesse momento usa um xingamento, mostra a língua, fala desaforos e até mesmo agride com tapas e mordidas. Enquanto a insatisfação é um dos grandes fatores desencadeantes das birras, a falta de limites é o grande vilão da má-criação. Pois tem muito pais que quando um dá limites o outro dá total liberdade onde se torna uma criança mimada e muitas vezes malcriada.

Se uma criança cresce fazendo tudo o que quer, se tudo é permitido sempre, se achamos graça aos primeiros sinais de falta de respeito e não corrigimos, estaremos criando, ou melhor, criando mal nossos filhos, que terá certeza de que suas vontades são soberanas e o sentimento do outro não existe, pois bem aí é que mora o perigo se crescer assim já viu né.

A birra a gente controla, contorna, tolera, mas má-criação não e nunca! Não precisa ser nem uma "Super Nanny para controlarmos e dar limites aos nossos filhos". E como é que se previne? Educando, educando, educando! E como que se combate? Educando, educando, educando! E como? Amando muito, mas fazendo com que os filhos perceba que existe, a sua volta, um padrão de comportamento e de relacionamento entre as pessoas. Deixando bem claro o que é permitido, aceitável, correto e bonito e que o contrário parecerá simplesmente descabido.

A criança aprende o que vê e assim o exemplo vem antes do discurso, que terá o seu lugar nas repetidas vezes em que conversamos e ensinamos o que pode ou não pode, que deve ou não deve, que é “feio” ou não! Só assim poderá ensinar seus filhos a serem seres humanos educados e melhor, dizem que os filhos são o espelho dos pais então mãos à obra.

Os nossos filhos é com certeza são o centro do nosso mundo, mas temos que ter um imenso cuidado para prepará-lo para dividir este mundo e fazer parte de um grupo, que chamamos de sociedade, que tem padrões e valores a serem seguidos. Esse grupo começa na família e ele não entenderá se for aplaudido em casa e depois for rejeitado fora dela.

E a maior tarefa do amor é a criação. A educação que proporcionamos, os valores que passamos, é nós que damos, sinalizando o caminho bom e correto.

Achamos graça quando uma criança nos surpreende e até nos coloca em saia justa quando, com sua espontaneidade, fala alguma coisa para alguém que não deveria, como o netinho que ao ver a avó se maquiar pergunta: “Vovó, se isso é pra você ficar mais bonita, por que não fica?” Mas, se ao ser abordado por essa avó, ele diz que ela é feia apenas para agredi-la, isso não deve ser permitido jamais.

Muitas vezes, a criança é pequena demais para um longo discurso sobre modos e maneiras, mas pode entender sempre a forma negativa ou positiva com que reagimos a suas atitudes. Se por timidez, se esconde e não dá olá para os outros, ensine. Se não quer dar olá porque não vê a importância dos cumprimentos, reforce. Se levanta a mão querendo bater em alguém que vai cumprimentá-la, castigue.

O bonito não é o fato de a criança entrar numa sala e cumprimentar a todos só porque é uma regrinha social. O bonito é perceber que é importante e gostoso ser gentil com os outros da mesma forma que gostamos que sejam conosco. É esse olhar de correspondência, de respeito mútuo, que nos faz entender que somos iguais aos outros e ao mesmo tempo nos permite ser tão diferentes deles.

Lembramos que os temperamentos têm que ser respeitados, mas vale ressaltar que a educação vale para todos e sempre. Ela é a chave mestra para todas as situações da nossa vida inteira.

Birra é coisa de criança, mas criança malcriada deve a culpa e a responsabilidade aos adultos!

Joãozinho Trinta, carnavalesco, numa entrevista sobre seu trabalho social com crianças, disse uma frase que quero dividir com vocês: “Difícil não é colocar uma criança no mundo. Difícil é colocar o mundo dentro da cabecinha de uma criança!”